[Verso 1]
Oito e meia da manhã
Mais que batido no café, eu peço
Pequeno almoço de campeão
SG Ventil e um expresso
Mas no café do Zé
Estão dois dreads que eu não conheço
E os dois olham para mim
Com cara estranha eu desconfio…
Que alguém me vai dizer algo
E se é da bófia
O meu Revolver está em casa
Podes tentar na próxima
Dito e feito, um dos dois vem ter comigo
Diz que é da ASAE
E que me vai multar por eu fumar um préguito
Apanhado em flagrante delito
é a lei do cumulo
Não são cigarros nem multas
Que mudam o rumo do mundo!
[Refrão]
E quem diria que o fumo que eu fumava
Era o fumo que matava, tornando-me um criminoso
Claro… um gajo responde
Claro… um gajo responde
[Verso 2]
f** you!
Enfie a multa no “rego do a**”
Preocupe-se com pinguins e ursos
Quando o habitat deles derrete
Puxe um bafo do cano de escape
De quem alapa o cu num BM(w)
E faça boa viagem num avião
Com a poluição (emissão) em low budget (cost)
Compre “Roche de Bobois”
Que eles bomba bus a cortar os pés
Das arvores da Amazónia
“ e que bela mobilia de facto é”
Assista ao “freakshow” que Chernobyl produziu
E até, compre um negócio de botões na China
Que eles patrocinam a chaminé!
[Refrão]
E quem diria que o fumo que eu fumava
Era o fumo que matava, tornando-me um criminoso
[Verso 3]
Um segundo de silêncio… ( )
Borbulhemos pelos peixes
Que borbulharam no petróleo do "Mar Negro”
Façamos “Underwater Love”
à medida que o mar sobe
à medida que o mar a costa come!
[Refrão]
E quem diria que o fumo que eu fumava
Era o fumo que matava, tornando-me um criminoso
[Outro]
Como pode ver, isto é apenas um grão de areia
Insignificante na tareia que demos ao ecossistema
Criam leis de merda, mas essas leis não afectam
Porque mãe natureza é quem escreve sobre a pedra
E se realmente quer multar o meu pulmão, não tem jeito
Porque o pulmão do Mundo também está dentro do seu peito!