[Kap]
Perdido nos medos e receios do futuro
Ao imaginar-me sem ti fico muito mais inseguro
O teu sorriso, a tua força, o teu sorriso
Diz-me como é que eu vou viver com a falta do teu sorriso
Por isso, anda, sorri pra mim agora
Porque nunca ninguém se consegue despedir a horas
Só sei que depois de ti, tudo será diferente
Porque nunca ninguém consegue exprimir o que sente
Ao teu pé, tu és tudo e eu não sou nada
E a tua altura não importa porque não se mede a alma
Ao teu lado vezes conta ouvi
Histórias que me fizeram admirar-me por ti
Para sempre ou nunca mais, eu prefiro um até logo
E guardo memórias tuas que nem notas que eu anoto
Para sempre se tu fores, para sempre um até logo
Sei que não voltas pra sempre e tudo o que resta são fotos
E os momentos, esses beijos e abraços
Acompanhados de uma lágrima quando estamos mais fracos
Viagens com Godinho e abraços com dois braços
Fases que dividem a vida como traços de um compa**o
Que parte no tempo certo, medido e calculado
Faz parte de sermos cegos, ver tudo bem parado
Todo este medo aumenta à medida que te encontro
Porque por mais tempo que vivas eu nunca hei-de estar pronto
[Refrão]
Para sempre ou então nunca nunca mais
Para sempre, o tempo nunca é demais
Para sempre, diz-me aonde é que tu estás
Para sempre diz que nunca nunca vais
A força que tu tens e as palavras que me dizes
Juntaram-se horas sem conta pra nos fazer mais felizes
E se eu não sou forte, o porquê eu não sei
Mas se ainda tenho alguma força foi de ti que eu herdei
Trocava tudo o que me pudesses dar na tua herança
Por um juízo maior e mais 10 anos de esperança
Espero e espero e se peco eu confesso
Quero ter-te mais um pedaço, é isso que eu peço
De pedidos está o céu cheio, e de arrependimentos
Arrependo-me de não ter aproveitado melhor os momentos
Cada sorriso, cada choro, cada abraço, cada sonho
Cada riso com que sonho, cada história que conto
Prefiro viver agora enquanto te tenho aqui
Do que tu ires embora num dia em que eu nem te vi
Então motiva-me a não a**istir à partida com cara de
"E agora? o que é que eu vou fazer da vida?"
E encontro-me às escuras, na escuridão do instante
A pensar em quantas nuvens tem o nosso amor de sangue
Procuro o amor eterno, algures no meu interior
Foi pra isso que nasceste, foi só pra me dar amor
As barbas dos teus oitenta desejam-me força e garra
Mas como se na minha sebenta a borracha já não apaga
E se a borracha for eu e a sebenta a minha vida
Prefiro não me apagar pra depois escrever por cima
[Refrão]
Para sempre ou então nunca nunca mais
Para sempre, o tempo nunca é demais
Para sempre, diz-me aonde é que tu estás
Para sempre diz que nunca nunca vais