Um simples toque de aquarela
Não necessariamente numa tela
Um belo som, sendo cantado
A capela, sem trela
Vou pintando os futuros acontecimentos
Que muitos vão ver e vão apontar
Chegar o dia do julgamento, renunciamento
De toda a humanidade, que girou em prol de guerra
E do capital prioridade, fatalidade
Cada pingo de tinta era menos uma felicidade
E uma família regredida a promiscuidade
Sinceridade, meu aviso foi dado
Mesmo a**im os senhores insistiram
E continuaram no pecado, sofrendo calado
O homem quase nunca escolhe o certo
Prefere o errado e andar sozinho no deserto...Ousado
Que ver o fogo queimar, o mal se estabelecer
O pouco que tem acabar, sem nem saber oque fazer
Se comprimindo devagar, a nova ordem no poder
E ver o amor se cancelar, o ódio servir lazer...
Eu previ cada explosão, cada foco de aniquilação
Todas as nações denegrindo religião, confusão
Sangue derramado pelo chão
Pais e filhos mortos por correr atrás do pão
E a previsão de melhoria, nada previsto
O pior vem vindo isso é bem visto
Um misto: conspirações e terrorismo
Egoismo vem de brinde, nada disso é imprevisto
Primeira e segunda, se prepara pra terceira
Com armas nucleares e outras maneiras
A dona aguá resolveu da jus a carreira
Secou que nem chaleira, e agora e motivo de treta
Me prometa, dessa vez não vão seguir meu quadro
Vão se unir e me provar que eu tava errado
Nosso pai divino cada vez mais magoado
Por ver seu plano tão lindo cada vez mais apagado
E o homem como sempre não liga pra nada
Mesmo na sua frente a cova estando cavada
Acha que tudo isso não pa**a de uma temporada
Vou dar minha tinta preta pra a**inar a papelada...Tá contratada