Discreta em companhia de gente esquisita Maldita em ambiente de gente normal Plantando coisas belas num circo de horrores Com flores e bombons no juízo final Pintando aquarelas em terra de cego Com pregos, paus e pedras e más intenções Se por delicadeza eu oculto o meu ego Me nego a ser princesa num reino de anões
Bordando sutilezas e finas malícias Delícias num país que não tem paladar O coração partido de tanta falácia Que pa**a e a gente nem pode se desviar Sonhando ainda um tempo menos suicida Que diga pra que veio e que possa provar Se por delicadeza eu perder minha vida Saí mesmo à francesa, queira desculpar