Em toda parte baqueia A muralha imperialista Na ponta duma espingarda Os povos da Indochina Varrem da terra sangrenta Os fantoches de Kissinger Mas aqui também semeias No pátio da tua fábrica No largo da tua aldeia A fome, a prostituição São filhas da mesma besta Que Kissinger tem na mão Valor à Mulher Primeira Na luta que nos espera Só não há vida possível Na liberdade comprada Na liberdade vendida A morte é mais desejada A NATO não chega a netos
Abaixo o hidrovião Na ponta duma espingarda O Povo da Palestina Mandou a Golda Meir Uma mensagem divina Da CIA não tenhas pena Tem carne viva nas garras É a pomba de Kissinger Toda a América Latina Se lembra das suas farras A mesma tropa domina A mesma tropa domina Só um é embaixador Mas nada nos abalança A dormir sobre a calçada Faz como o trabalhador Dorme sobre a tua enxada Faz como o atirador Dorme sobre a espingarda