"Agora você irá dormir um sono profundo
Regressará à infância, ao útero materno
Depois chegara à vidas pa**adas
Onde pode se deparar com lembranças adormecidas
No seu inconciente
Quem você foi, o que fez, seus amigos, seus inimigos
E até um grande amor..."
Alheia à ira dos homens, se banhava nua nas margens do Nilo
Ousava despertar os deuses, qual beleza capaz de curvar um rei
Cobiça, por entre as canoas, me atrevi olhar mais perto suas curvas
Amei-a muito além de Gaza e ainda hoje tão longe de casa
O céu, a selva no Princípio dos Tempos,Adão e Eva unidos em pensamento
Guinevere e Lancelot aos olhos da corte
à noite um rei Cristão à morte
Na Santa Igreja, irmã, pequei ao te ver
Em Woodstock caí de overdose
Ainda hoje, minha amada, terei você
Mesmo que seja hipnose
Saara, o deserto chora e com a chuva brotam flores de algodão
Oh, Síria, minha tez é clara, tênue, frágil pra cruzar o teu clarão
Sereia, escutar teu canto e não ter você pra sempre em minhas mãos...
Seria jogado aos leões se preciso fosse por seu coração
O céu, a selva no Princípio dos Tempos
Adão e Eva unidos em pensamento
Güinevere e Lancelot aos olhos da corte
à noite um rei Cristão à morte
Na Santa Igreja, irmã, pequei ao te ver
Em Woodstock caí de overdose
Ainda hoje, minha amada, terei você
Mesmo que seja hipnose
Canto pra subir, canto pra dor, canto pra vida, canto pra te encontrar
Feira marroquina, peçamaia, Hindochina, porcelanas, aias, Lama
Deusa Egípcia...
Luz, vejo uma escrava dando à luz e homens no canavial
Vivo pra morrer, vivo pra ser, vivo pra esperar, vivo pra você voltar
Bruxos na fogueira, chão de mármore, clareira, tantas árvores em mim
Oh, amazônica...
Sim, vejo a Suástica em mim e eu te escondia nos porões
O céu, a selva no Princípio dos Tempos
Adão e Eva unidos em pensamento
Guinevere e Lancelot aos olhos da corte
à noite um rei Cristão à morte
Na Santa Igreja, irmã, pequei ao te ver
Em Woodstock caí de overdose
Ainda hoje, minha amada, terei você
Mesmo que seja hipnose