Ônananayê...
Ônananayê...
Tem coisa mais doce
Que alguém te cativando o tempo todo?
Ir minando aos poucos
Sua defesa própria
Tem coisa mais forte
Que alguém te invadindo aos poucos?
Compartilhando até dos mais íntimos segredos
Mesmo sem querer
A gente tende a se render
Quantas vidas, quantos becos e saídas
Vão aparecer?
Minha nave flutuava
No espaço sem porquê
E uma força inexplicável
Me levou até você
Ônananayê...
Ônananayê...
Tem coisa mais quente
Que alguém te protegendo o tempo todo?
Te mostrando os mapas de um dia a dia lindo
Tem coisa mais clara
Que alguém te observando o tempo toso?
Enxergando até a fonte de um sentimento infindo
Pelo jeito essa fonte
Vai ter muito que jorrar...
Quanto mais se nega o amor
Mais poder ele terá
Não tem jeito, esse peito
Vai ter muito que rufar
Quando pinta fica feito
Tatuagem na alma
Ônananayê...
Ônananayê...