O homem invisivel decidiu dar cabo de mim A sua presença é um convite permanente para a depressão Estou sempre à espera de mais algum dos seus golpes baixos Empurra-me para labirintos donde não há evasão Ele já sabe há muito tempo que eu não posso detê-lo Já sabe há muito tempo que não tenho meios para o apanhar Sou eu quem dá a cara Quem desperdiça a força que ele acaba por neutralizar O homen invisivel foi uma péssima invensão Vive à custa do meu mal e não tem nada de bom para dar Embora, ás vezes, ele faça aliciantes promessas Nenhuma delas até hoje me conseguiu acalmar
Eu sou apenas mais um entre os seus milhões de vitimas Muitos já tentaram dar-lhe a volta, atira-lo ao chão Mas toda a gente falha São todos contaminados pela sua má vibração O homen invisivel já é velho e cheira mal Extremamente imoral, é capaz de vender a própria mãe Não acredita no sonho, o seu amor é o dinheiro E vive no terror constante de perder o que tem Talvez eu nunca mais chege a ver-me livre do monstro Mas enquanto ele anda aí também vai ter que me aturar Enquanto eu tiver voz E algum sangue nas veias ele não vai conseguir descansar