Tocas as flores murchas que alguém te ofereceu
Quando o rio parou de correr e a noite
Foi tão luminosa quanto a mota que falhou
A curva - e o serviço postal não funcionou
No dia seguinte
Procuras ávido aquilo que o mar não devorou
E pa**as a língua na cola dos selos lambidos
Por a**a**inos - e a tua mão segurando a faca
Cujo gume possui a fatalidade do sangue contaminado
Dos amantes ocasionais - nada a fazer
Irás sozinho vida dentro
Os braços estendidos como se entra**es na água
O corpo num arco de pedra tenso simulando
A casa
Onde me abrigo do mortal brilho do meio-dia