Imperdoável é o que não vivi Imperdoável é o que esqueci Imperdoável é desistir de lutar Imperdoável é não perdoar Tive dois reis na mão E não gostei Vi catedrais no céu Não as visitei Vi carrosséis no mar Mas não mergulhei Imperdoável é o que abandonei Vejo-me cego e confuso nesta cama a latejar O que seria de mim sem o meu sentido de humor Praticamente mudo sinto a máquina a bater É o rugido infernal destas veias a ferver Imperdoável é dispensar a razão
Imperdoável é pisar quem está no chão Imperdoável é esquecer quem bem nos quer Imperdoável é não sobreviver Vejo-me cego e confuso nesta cama a latejar O que seria de mim sem o meu sentido de humor Praticamente mudo sinto a máquina a bater É o rugido infernal destas veias a ferver Imperdoável é o que não vivi Imperdoável é o que esqueci Imperdoável é desistir de lutar Imperdoável é não perdoar Não perdoar Não perdoar Não perdoar.