Vem, Chuva, Vem Molhar os meus sentidos Ressentidos da poluição Vem, Chuva, Vem Leva-me do peito a saudade E a solidão Vem, Chuva, Vem Lavar os meus cabelos E os dedos amarelos do fumo Vem, Chuva, Vem Encher a maré Dar movimento a este barco sem rumo Haja o que houver A chuva não há-de acabar E seja lá como for Este velho Mundo continua a girar Vem, Chuva, Vem Molhar os meus sentidos Ressentidos da poluição Vem, Chuva, Vem Leva-me do peito a saudade E a solidão Vem, Chuva, Vem
Lavar os meus cabelos E os dedos amarelos do fumo Vem, Chuva, Vem Encher a maré Dar movimento a este barco sem rumo Espaços sem fim Mudanças na palma da mão Para alguns é fácil voar, é Outros, por mais que tentem, nunca saem do chão Vem, Chuva, Vem Molhar os meus sentidos Ressentidos da poluição Vem, Chuva, Vem Leva-me do peito a saudade E a solidão Vem, Chuva, Vem Lavar os cabelos E os dedos amarelos do fumo Vem, Chuva, Vem Encher a maré Dar movimento a este barco sem rumo