Cruza-se o olhar e cai o céu
Na esfera circundante, do olhar
Sem distinguir o meu olhar do teu
Recuso nossos olhos descruzar
E as mãos, que do meu corpo se distinguem
Apenas p'la suave cor da tez
Pedem aos meus dedos que se vinguem
No deslumbre e no risco da avidez
Assim, eu me harmonizo no confronto
Das ancas, num intenso compa**ar
E quando meu amor me sentir pronto
Dentro em ti, vou morrer-me devagar