Adeus ó minha gente Vou fazer-me à dura estrada Minh'alma ardentemente Quer erguer-se, e está prostrada Longe está meu horizonte Uma luz resta-me ao longe Qual fogueira em alto monte Adeus ó minha gente A quem vejo arrependidos As mãos que me negaram Já mas deram como amigos
Mas dentro de mim arde O sossego abrasador Do Alentejo em fim de tarde Adeus ó minha gente Venham ver-me à despedida Nasci no lado errado No lado errado da vida Partindo fico ausente Nem memória vou guardar Ai adeus ó minha gente.