Não há pressa nos meus pés
Entra a onda pelo convés
Onde me afundo
Basta um segundo
Porta sem se abrir
Que o trinco é forte
Umbrais da morte
Falta-me um pa**o
Não sei se o faço
Posso fugir
Não há pressa em meu olhar
Pois não tenho onde o deixar
Cedo-me ao escuro
Denso e seguro
Só há pressa nos ponteiros
Nos momentos derradeiros
Tardam-me as horas
Porque demoras.