Por sinuosa estrada dei meus pés
E ao pesar-me o corpo, descansei
Feriu-me a terra fria e como vês
Ressuscitei e resolvi os meus porquês
Se creio ou não em mim
Por mim me quero crer
E que tenho um fim porque morrer
Não vivo por viver
Por temer o castigo
Esteja eu por bem de bem comigo
Não há rasgos de água no olhar
Que a minha alma impura quer-se dar
Sem sombras de medo por chegar
A enrugadas mãos eu dei a mão
Fui ferido de morte de quando em vez
Marquei com os meus pés da terra o chão
Ressuscitei e resolvi o coração