Não sei por vezes onde estou
Pela estrada vamos com vagar
Em dia claro ou sombrio
Noite estrelada.... ou não
Calor frio ou chuva de verão
A caminho de algum lugar
Os bosques soltam na aragem
Um cheiro doce, a febre da viagem
Não sei por vezes onde vou
Entre a partida e a chegada
Morre o poente na janela
E na demora da jornada
Corre longe a fita prateada
E não saber o que nos espera
Mágico instante que apetece
Em horas sonolentas, conversar
Não sei por vezes onde estou
Pela estrada vamos com vagar
Está na hora da partida
Para uma lenta vertigem
A estrada é para nós
É de abalar