Letra: Mário Raínho
Música: Fontes Rocha
Dizer-te namorada, será pouco
Chamar-te companheira, não me basta
Quisera dar-te um nome bem mais louco
Porque a palavra amante já está gasta
Teu nome é um sorriso na manhã
Uma rima de sol na minha mão
Que sabe a primavera e a romã
Com travo de hotelã e de limão
Quisera amor-perfeito, minha amiga
Chamar-te verde nome, alecrim
Mas tu, além de flor, és a cantiga
No chão deste poema que há em mim
Assim eu gasto os dias à procura
Dum nome que não seja feito à toa
E com palavras gratas, de ternura
Chamo-te simplesmente só Lisboa