(peço perdão pela minha ignorância
Eu venho a**im desde a minha infância)
Desde pequeno aprendi a decidir
Quebrando o galho pelo meio que quisesse
Na escola o pouco, pouco tempo que fiquei
Foi muito pouco para que eu me rendesse
Meu pai dizia "filho meu não foge à luta"
Se orgulhava das façanhas do herói
Por isso brigo e vou brigando pela vida
(honro meu pai a cada ofensa que me dói)
(mas... quem sabe um dia ainda posso ser
Um sócio de um homem de negócio?)
Eu fui crescendo, fui crescendo
Até a barba despontar na minha cara
Fiquei famoso pelas brigas que consigo
Dia sem briga pra mim é coisa rara
O meu amigo é amigo pelo medo
Só me badala, me badala, me badala
E todo o cara que me insulta morre cedo...
(é na virada da montanha que se cala)
(peço perdão pela minha ignorância
Educação foge-me à lembrança)
E ontem mesmo aprontei um bafafá
Houve briga lá na casa do josé...
Puxei da faca, rodopiei em cima da mesa
Gritei bem alto: "o primeiro que vier!...
"e dei um pulo como o gato sobre o rato
Risquei à faca todas as costas do mané
Soltei um berro muito forte pra a**ustar
Ahaaa!!!
(enquanto dava viravolta e pontapé)
Mas (quem sabe um dia ainda posso ser um sócio
De um homem de negócio)
Quem sabe um dia ainda pa**o ser um sócio de um homem...