Sei lá, tanta coisa eu tenho aqui pra te dizer
Tanta coisa eu tenho em mim pra falar pra você
Tanta coisa eu tinha mas não tenho mais
Tanta coisa que ficou pra trás, mas agora vai
Vai ficar meio ridículo
Como todas as cartas de amor, que eu nunca te escrevi
Agora, se você tivesse aqui, se você quisesse ouvir
Agora, se você pudesse me seguir
Eu ia te levar pra conhecer todo aquele sentimento que eu não soube te dizer
Se você pudesse vir, se você pudesse ver, aqui dentro
Onde o tempo não soprou o vento que faz esquecer
Eu ia dizer tudo de uma vez
Não sei, eu acho que eu não ia dizer nada
Ou fazia tudo ao mesmo tempo
Aritando o meu silêncio na nossa voz calada
[Refrão]
Um lábio sabe mais que um sábio diz saber
Sei lá... A língua lambe mas não sabe o que dizer
Sei lá... A lábia fala mas não faz acontecer
Sei lá... E o silêncio fica imenso sem você
[Verso 2: Gabriel o Pensador]
Vem aprender, deixa a vida ensinar
Se a vida não souber a gente pode improvisar
Se você tivesse aqui pra me ajudar
Trazendo o seu perfume pra desentristecer meu ar
Ah, que perfume bom, Djavan no som, o gosto bom do seu batom
Um sonho quando é bom não devia ter fim
E quando vira pesadelo fica tão ruim
A sua imagem na imaginação
Mas sem você na cama é sempre a mesma solidão
A solidão que dói, a solidão que mói
A solidão que me destrói
[Refrão]
[Verso 3: Gabriel o Pensador]
Antes, o som do silêncio era excitante, só que sem você é sufocante
Dizem que o amor deixa a gente mais completo
Mas eu sou metade, só metade sem você por perto
E se você consegue rir me vendo chorar, eu não preciso saber
Vira o seu riso pra lá
Mas se você prefere me ver numa boa, por que não?
Pode te dar mais prazer do que me ver no chão
Se você pa**ar por cima a**im você me pisa
Com essa pose de desprezo, com esse peso que me pira
E que me tira toda chance de recuperação
Que piração: tô na procura por uma cura pro meu coração
E na loucura da procura eu procurei você
E fiz uma procuração, é, pro coração
Pra curar o coração e deixar o cara são
Pronto pra outra lição
[Refrão]