[Verse 1]
Cotidiano pesado, prédio que engole a cidade
Almas sem condicionamento prosseguem seguem o alarde
Carro moto avião, mansão em construção
Madeira maderite, diamante não vira carvão
Vem da lama, das tralha, metralha que traga que rasga
Destroça quem não se cala, mas falha contra as muralha
Da chama que incendeia as cadeias do interior
Bangu I II III aqui, nada mudou
Ainda os mesmos primatas na mata, na caça da prata
Pela presa, alvo fácil pros cara de gravata
Paga de democrata, mas é um aristocrata
Que sorri ao ver ladrão morrendo pela força tática
Realidade sádica, abrange todo o terreno
O abismo do Grand Canion, uma gota de Jack Daniels
Esse suave veneno de visto obsceno
Não te faz tão pior quanto te torna pequeno
[Refrão]
Pé Na Porta, a bomba não a**inada
Hidrogênio que nada, revolução armada
População revoltada, pior que crise econômica
De volta a Pangeia acionando sua bomba atômica
2x
[Verse 2]
Seu controle é dominado, seu vidro é blindado
A melhor solução revolução golpe de estado
Rebeldia na instrução pra invadir construção
Enfia o pé na porta e entra descendo a mão
Fazer sua policia tremer, seu exército perder
Sua máscara cair e o regime se render
Quer ver acontecer muito fácil
Tranca as ruas do palácio, e esse é só o prefácio
Fecha as viela do senado, entra sem deixar rastros
Infiltrados no seu quartel, coronel e deputado
Invade as torre de rádio, internet, televisão
Sequestra a família Marinho e aprisiona o Faustão
Agressivo? não, é cansaço
De ver o povo o cangaço, carteira sem um centavo
Então aguenta o ódio, o mundo se acabando
Isso é uma bomba relógio de 50 mil anos
[Refrão]
Pé Na Porta, a bomba não a**inada
Hidrogênio que nada, revolução armada
População revoltada, pior que crise econômica
De volta a Pangeia acionando sua bomba atômica
2x