Ouça o distante...
Mil pa**os sem chão
Vento sem coordenação
Mundo deslizando na mão
Atenção cordas batem, sem violão
Abraços dados, mãos dadas aqui...
Sem coração
Abrir o olho e ver o que não se vê
Tentar toca a alma sem saber, se entregar...
Mil anos num olhar...
Aprender a parar para pensar
Ter oque agregar, não viver pra revidar
Não se aconchegar na bolha
Como escolha ser a folha
Que flutua junto ao ar...
Proposta de voar
Mesmo sem asa e vontade
Somente esse ato fractal que é se doar
Paz e bem. Guerra
Eu sou a atmosfera, engraçado
O infinito é que me breca...
Seja bem-vindo à cela
Preso nessa era, envaidecido
Entorpecido, esquecido, redefinido e iludido
Frio escorre na mão, vaga imensidão...
Tolo agregando mil valores, sem Deus no coração
Fato, o mundo só enxerga o galardão
Nenhuma entonação sucumbirá a minha ação
Não me contento, só com minha alma fico atento
Pois já que me perdi no tempo...