Contexto que congela, o que se faz?
Com o tempo que não se mescla com o que se atrai
Na fé eu sei que vou a pouco minando o mal que me faz
Eu sei que estou a ponto de tirar meu mundo dos ombros e seguir
Tudo atingi meu mundo, 'po' mor clichê
Pa**agem de um clique a vida em 3d
Já me limitei demais, tipo TV
Me concentro no que já fui pra nunca mais ser
O que prende vai de mão em mão e pagam pra ver
Maquina inconcertável é a mente cede
Porra 'selfie' em tempos de zorra
O nível dobra se acha, que a vida é um jogo e se joga
Quebrei hells pelo sarau, em decibéis subi degraus
Eu vi o mundo em curto circuito, não foi meu intuito
Olhar de 'Parafal' a sensação me pós no chão
Como eu errei se isso faz parte de tudo
Contexto que congela, o que se faz?
Com o tempo que não se mescla com o que se atrai
Na fé eu sei que vou a pouco minando o mal que me faz
Eu sei que estou a ponto de tirar meu mundo dos ombros e seguir
Como o tempo voa, antes novo de tudo
Hoje já velho pra algumas coisas
Porra mor clichê, carrega tanto peso nos ombros
Mas as vezes sem saber o porque
Acaba no comodismo a vida do improviso
Enferrujado, dois pontos a beira do abismo
Sensação sequela, esperar de quem espera
A mulher com o mesmo olhar debruçado na janela
Vê que todo fim e começo de um ciclo
Em razão o tempo urgi é tudo em seu domínio
Sem prazo pra auxilo, cinismo de si mesmo
Faz muralha gera ninho, se alinhe consigo mesmo
Contexto que congela, o que se faz?
Com o tempo que não se mescla com o que se atrai
Na fé eu sei que vou a pouco minando o mal que me faz
Eu sei que estou a ponto de tirar meu mundo dos ombros e seguir