[Intro: Max B.O.]
Mixtape café crime
Funkero, Max B.O
Família Tranquila
[Ponte 1: Funkero, Max B.O. x2]
Na cara do madame, na cara do patrão
[Refrão: Funkero, V100T, Iky e Max B.O. x2]
Geração cifrão, a geração canhão
Vai gerar uma ação, invadir sua mansão
Antes que vocês perguntem: Quem vocês são?
Nós já damos por encerrado e completa a missão
[Verso 1: Max B.O.]
Numa fração de segundo, um monte de vagabundo
Psicopericuloso treinado no submundo
Uns caras que vão pra cima
Igual eu, pronto pra rima
Seu condomínio sobre o meu domínio
Eu dou o clima
Cê pa**a a grana, nem te comer eu quero
Mas não demora, abre o cofre
Por que eu não espero
Sua fortuna foge dentro do taxi
Pra vestir os mais chiques
Dentre eles: Ricky Martin
[Verso 2: Iky Castilho]
Questão de reapropriação e redistribuição de bens
Suas jóias e Louis Viton, toda grana do cofre também
Fortuna e fuga na madruga
E amanhã na favela tem:
Churrasco e doce pras crianças
Se é que ocorreu tudo bem
A ação é programada, precisa e cronometrada
Disposição concentrada a cada lance da escada
Sangue frio e [?]
Essa é a lei da cidade
Melhor não ter reação
Ou então conte com a piedade
De quem morre nessa guerra
Pa**ando necessidade
A verdade é uma só:
O sol brilha pra todos
Geração canhão sem dó
Joga na cara e pa**a o rodo
(Joga na cara e pa**a o rodo)
[Ponte 2: Funkero]
Se tu me explora de dia
Eu te roubo de noite
Aguarde que em um dia
A gente vinga o açoite
Se tu me explora de dia
Eu te roubo de noite
Geração canhão sem dó
A gente vinga o açoite
[Refrão: Funkero, V100T, Iky e Max B.O. x2]
Geração cifrão, a geração canhão
Vai gerar uma ação, invadir sua mansão
Antes que vocês perguntem: Quem vocês são?
Nós já damos por encerrado e completa a missão
[Verso 3: V100T]
Só corre-corre, ningém nos socorre
Desarmado e descalço mais um morre
Da geração cifrão, canhão
Coca-cola? Não, CocaÍna
Entre vielas, becos e esquinas
Bicos engatilhados, conflitos armados
Baralho marcado, jogo mandado
Olhos trincados, dentes cerrados
Errado quem quer o melhor?
Não. Então, também quero. Perdeu
Levo seus dollar, rolex sem lero-lero
Sem pena, ganhei na cena
Levo até sua alma
Animais atrás da presa
Corpos boiam na represa
Surpresa pra realeza, Quem diria?
Eu bebendo Whisky 12 anos
Acompanhado da sua filha
Fala pro presidente inverteu a situação
Dinheiro no meu bolso, pra ele:
Rala cuzão
[Verso 4: Funkero]
Flores no campo minado
Vida em meio aos tiros
Apocalipse agora
República de vampiros
A teoria da conspiração é real
Efeito dessa geração cifrão é letal
Esse é o Brasil, que o povo nunca discutiu
Geração reprimida que a ditadura produziu
Século do medo, vivendo a lei da rua
A revolta continua, a repressão continua
Enquanto latifundiários derem tiros sem terra
Cada vez mais vai ter gente preparada pra guerra
Desordem e regresso, desde os tempos de Lampião
Nas cidades do Brasil e pelo grande sertão
Perdeu patrão
Se se mover eu te furo
Vou levar tua mercedes
Se vira ai com seguro
Larga a grana e mete o pé sem reclamação
Essa é sua contribuição pra geração cifrão, canhão!
[Ponte 2: Funkero, V100T e Iky]
Se tu me explora de dia
Eu te roubo de noite
Geração canhão sem dó
A gente vinga o açoite
[Refrão: Funkero, V100T, Iky e Max B.O. x2]
Geração cifrão, a geração canhão
Vai gerar uma ação, invadir sua mansão
Antes que vocês perguntem: Quem vocês são?
Nós já damos por encerrado e completa a missão
[Ponte 3: Max B.O.]
Geração Cifrão, Geração Cifrão (só tem maluco boladão)
Geração Cifrão, Geração Cifrão (se liga ai. Vacila não)
[Ponte 1: Funkero, Max B.O. x2]
Na cara do madame, na cara do patrão