[Refrão: Hungria]
Lembrei daquela s**ta-feira
Pé descalço e poeira
Menino que se achava dono da quebrada inteira
Desbicando pipa, saudade dessa idade
Nunca tive nada, mas tinha minha vaidade
Entre o sonho da bicicleta
Quem sabe a mobilete
Carrinho de rolimã não atiçava as piriguete
E que se foda o personagem que quer me ver infeliz
Que olha pro meu troféu mas não vê minha cicatriz
[Ponte: Hungria]
Os vizinhos xaropando com o som desses cara-preta
(não abaixa não, não abaixa não, não abaixa não)
Me deixa longe dessa longe dessas treta
Não vou perder meu tempo com indireta na minha letra
(ow trás outra cerveja pra mim aí)
Me deixa longe dessas tretas
[Verso 1: Hungria]
Essas dona sensual mexe com minha mente
Me deixa muito louco sem usar entorpecente
Mas eu sou paciente, porém meio delinquente
Os olhos observam mas o coração que sente
Começo pode ser final, final pode ser começo
A escolha de um sonho claro que vai ter um preço
Hoje é rolê de aro 20, champanhe nessa suíte
Ta vendo o lado bom mas não me viu no madeirite
Então quer me taxar de boy, não sabe meu pa**ado
Quem disse que o favela não pode morar no lago?
E dar um frevo tipo aqueles que rola lá em Dubai
Acordar no outro dia com a ressaca do carai
[Refrão: Hungria]
Lembrei daquela s**ta-feira
Pé descalço e poeira
Menino que se achava dono da quebrada inteira
Desbicando pipa, saudade dessa idade
Nunca tive nada, mas tinha minha vaidade
Entre o sonho da bicicleta
Quem sabe a mobilete
Carrinho de rolimã não atiçava as piriguete
E que se foda o personagem que quer me ver infeliz
Que olha pro meu troféu mas não vê minha cicatriz
[Ponte: Hungria]
Os vizinhos xaropando com o som desses cara-preta
(não abaixa não, não abaixa não, não abaixa não)
Me deixa longe dessa longe dessas treta
Não vou perder meu tempo com indireta na minha letra
(ow trás outra cerveja pra mim aí)
Me deixa longe dessas tretas
Essas dona sensual mexe com minha mente
Me deixa muito louco sem usar entorpecente
Mas eu sou paciente, porém meio delinquente
Os olhos observam mas o coração que sente
[Verso 2: Hungria]
Eu quero a quebrada sorrindo
E a tristeza na lona
Os pivete jogando nos time de Barcelona
E se hoje ta de Nike já teve com os pés no chão
Pra provar que o corpo pobre a mente rica faz milhão
Quantas vezes no choro já regou meu sonho
O pensamento alto igual nuvem no céu
Talvez seja por isso que hoje componho
Meu sentimento num pedaço de papel
[Refrão: Hungria]
Lembrei daquela s**ta-feira
Pé descalço e poeira
Menino que se achava dono da quebrada inteira
Desbicando pipa, saudade dessa idade
Nunca tive nada, mas tinha minha vaidade
Entre o sonho da bicicleta
Quem sabe a mobilete
Carrinho de rolimã não atiçava as piriguete
E que se foda o personagem que quer me ver infeliz
Que olha pro meu troféu mas não vê minha cicatriz
[Ponte: Hungria]
Os vizinhos xaropando com o som desses cara-preta
(não abaixa não, não abaixa não, não abaixa não)
Me deixa longe dessa longe dessas treta
Não vou perder meu tempo com indireta na minha letra
(ow trás outra cerveja pra mim aí)
Me deixa longe dessas tretas
Essas dona sensual mexe com minha mente
Me deixa muito louco sem usar entorpecente
Mas eu sou paciente, porém meio delinquente
Os olhos observam mas o coração que sente