Não venha me acusar de matuto provinciano Pois tenho um olhar mundano e dei bem o que vou falar Estou mais pra anjo torto do que para querubim Um ninguém, um quase morto que com boca de clarim Que com boca de clarim anuncia aos quatro ventos Sou maldito marginal das bandas de Surubim Eu vim para confundir Sou mal visto, peça ruim
Eu tô aqui pra confundir, não vim pra explicar Minha arma é minha boca pronta pra disparar Mil verdades indecentes prontas pra desconcertar Cabra safado persistente que insiste em afanar O dinheiro de inocentes Meu sangue é de coisa ruim Sou maldito marginal das bandas de Surubim Eu vim para confundir Sou mal visto, peça ruim