Na árvore do fruto do meu esforço colhi maçãs podres
Pra servir num banquete envenenado aos senhores
Homens vomitando e mulheres ficando cegas
Me sentindo com Medo e Delírio em Las Vegas
O que pega é hepatite pra que manda nos cano
O que cega é a burrice por trás desse papo santo
Transformo terços em quartos na quinta s**ta do mês
Sem saber o que você tava me questionando
Não percebi a lei da gravidade dos meus atos falhos
Luta lírica entre Newton e o triunvirato
Me acusaram de heresia por que defendi Maria
Guerra fria contra o celibato
Eu sou illuminati e tô esperando meu dinheiro
Vendi minha alma numa sala limpa e sem cheiro
Pra uma loira gaúcha falando tudo ao contrário
Prometendo me ajudar primeiro
Ganhei poderes telepáticos e morfológicos
Prendi seres midiáticos dentro de seus relógios
Quero fuder com a morte pra chamar o destino de primo
Ser parceiro do sonho igual Pedro e o Bino
Tão plagiando vacilão e tu caindo feio
Minha simbologia com a mão é o dedo do meio
Eu sou o verso do Yank em Eram Os Deuses Astronautas?
Sangue vem do sacrifício sempre da bruxa malvada
Questionando o ser divino não me oprimo chapa
Quando eu era menino tive um primo rasta
O artista da playlista se dizia um ser budista
Venerava cantos nórdicos com mais fumaça
Quem domina perde senso que humanos somos
Muda a pele e o cabelo. Mesmo cromossomo
Onde o h*mo não é sapiens tão extinguindo raças
Poucos seres controlando o querer das ma**as
Mato bispos com cavalos nesse jogo de doutrina
Agradeço o meu esforço pra sair do poço
O que ouço é baseado no que vem de cima
Universo de mil versos é meu calabouço
Moço jovem mascarado trás fardo da heresia
Via homens pecadores e os horrores todo dia
Minha dívida tá paga. Não te devo um tostão
Tô bebendo em nome dos que morrem na tua inquisição
Do caixão a pá de terra vida leva o que venera
Mera pausa na existência e vê quem que tu era
Sem correntes de metal eu me sinto mais letal
Desafio o ser que cria e extermina guerras