Sendo o óleo nessa água poluída diluída
Dilatando sentimento dentro de uma mente fria
Indo contra a sanidade da cidade
A viagem alivia. Mataram a poesia
Eu sou sabedoria das viela escura e longe
Meio monge, onde chamam de horizonte
Monte de cabeça a prêmio ninguém se esconde
Fonte de proeza o gênio aqui tem de monte
Ando só pela calçada rindo da meia molhada
Quase nada de inocência com a essência alterada
Tocou foda-se pra vida e ela sorriu de volta
Fez a morte de amiga e a três foi a foda
To fazendo meu caminha a margem da sociedade
Vou escrevendo o pergaminho. Queda da humanidade
Envelhecendo feito vinho vendo Em Busca da Felicidade
E sem maldade
Quero minha rima eternizada como obra milenar
Seu toque de celular
É muito pouco pra quem vive como louco
Sem ter medo dos de ouro mando reto nessa jugular
Faço pela multidão que não pertence mais ao plano
Mas também faço por mim até que chegue meu fim
Tu confia nesses manos de interesse insano
Eu confio nos Guerreiros do Templo Shaolin
Tão matando a própria raça e trocando por reaça
Caça a bruxa que ameaça rindo da nossa desgraça
Fui no ponto convergente vendo gente sem destino
Tendo a frente minha mente quente igual metal alcalino
Esse texto é o pretexto dos que vivem sem contexto
Dos que tão sem endereço e dos que correm de si mesmo
Fiz um copo de alegria e to bebendo todo dia
Lavo o rosto numa pia de agonia fria
Versos com peso do mundo caem sobre a estrutura
E eu sentado numa sala que é chamada de loucura
Lendo sobre a cena podre que ameaça e satura
Tão espalhando a doença pra depois vender a cura
Abre a porta. Corta a corda
Cai pra fora do mundão
Uma hora tu acorda
No limite da ilusão
Nossos olhos são o modo
De fugir da escuridão
Uma hora tu acorda
No limite da ilusão