Contagem no cronómetro, bati o recorde mínimo
De paciência para aturar gajos sem sapiência
Transmito vocábulos para um receptor ambíguo
Preencho o vazio com o respiro do quinto sentido
Homem bom ou Homem mau, o mal não está por fora
A mente é o aluquete para a caixa de pandora
Sagrado ou profano...violo o imaginário...
Aprisiono falsos em papel quadriculado
Pulsímetro, sente a frequência arterial no término
Bombos que provocam coágulos no cérebro
Sonho coberto pela abóbada da vida
Embalsamado contra a corrosão da inveja da víbora
Exploro ao máximo o ruído...
Poliglota no silêncio respondo aos lamentos de um surdo
Mantenho-me desperto com a alma fulminante
Tenho rimas e bombas, feirante na candonga
Humanóides em grupo são letais como aracnídeos
Liricídio...provoco infusão em hominídeos
Capicua, 666 escrituras para putas, gunas e fufas...
Discípulo iluminado pelo segundo piso
Triunfo de mente e corpo aberto no Elísio
À custódia de mim próprio, mestre do meu destino
Desvio dos buracos que me colocam no caminho
[Cuts: Dj Guze]