[Verso1: Mundo Segundo]
Ei mano, põe-te chique para o evento
Elas querem um gajo bonito
E tu para dares um stick até tens talento
Cartão Visa gordo e ar de parolo
Com cara de bom moço e um carro topo de gama
Esse é o esquema perfeito ara atingires a fama
Meteres meia dúzia de chavalas na cama
E gravares um p**nograma
Dealema senhoras e senhores...os mais reais
Fodem esquemas a multinacionais
Problemas financeiros não detêm os artilheiros
Disparamos compactos em locais exactos como morteiros
Estes gajos são ocos, nós loucos
Vocês poucos...para nos pararem a nós todos moço
Desiste desta profissão
Antes que a tua carreira seja posta em leilão em plena praça
Daqui não levam nada moço...volta para casa
Antes que a tua agência venha a ser incendiada
[Verso 2: Maze]
As editoras comem tudo tudo tudo
As editoras comem tudo o que der
As editoras comem tudo tudo tudo
Elas vão-te chular enquanto o disco vender
Lavagens cerebrais vão-te fazer
Via clister, vê bem se é isso que queres
Eles vão-te prometer posters e mulheres
Eles vão-te prometer mais de mil e um prazeres
Se a**inas um contrato, pacto com o diabo
Arakiri, suicídio logo no acto
Processo de transformação em marionetas
Em acção eles não te vão dar o pão
Só dão as migalhas
E uns quantos chorudos cheques com contos de fadas
Eles usam e abusam não sejas permissivo
Não deixes de controlar o processo criativo
[Verso 3: Fuse]
Este gajos inéditos, conhece-os?
Fodem-nos a essência para ficarem ricos
Não te iludas com o que vês na Tv puto
Por baixo dos teus pés existe um submundo
Formações de pelotões na luta pelo triunfo
Pa**amos despercebidos ao teu mero quotidiano
Para quê dar 3 contos por um cd da moda?
Aparece no esgoto maquetes batem como droga
Editoras são como armadilhas na floresta
Tropeça, o cenário cai-te na cabeça
Vai para a feira e grita "é Dealema moço"
Na compra de uma ca**ete oferece uma patela para o caminho
Espalha a mensagem que entrego
Esta merda é carimbada com o selo do inferno
[Verso 4: ?]
Que se foda um Grammy, pertence a Deus a nomeação
Vê-me erguer as mãos aos céus com o galardão
Cairão os inimigos dos descendentes das 12 tribos
Muitos irão mas poucos serão os escolhidos
És invadido pela estratégia visionária
Dealema ilustra uma visão profética na área
Eu vejo os abutres nos ramos do cipreste
Se és ingénuo és mordido pela serpente
Gajos independentes abanam alicerces
Chefes em stress vêm o poder desvanecer
Armam ciladas mas não baixamos a guarda
Empunhamos espadas envenenadas
Esferas de fogo atingem diafragmas tens vertigens
O coração explode e arde em chamas
Não precisamos de nada nem ninguém nesta cruzada
Vê-nos a conquistar cidades e a pacificar
Enquanto a escuridão se vai apoderando do mercado
Os deuses de Gaia brilham deixando um clarão no palco