Fugindo da nostalgia Vou procurar alegria Na ilusão dos cabarés Sinto beijos no meu rosto E bebo por meu desgosto Relembrando o que tu és E quando bebendo espio Uma taça que esvazio Vejo uma visão qualquer Não distingo bem o vulto Mas deve ser do meu culto O vulto dessa mulher... Quanto mais ponho bebida
Mais a sombra colorida Aparece em meu olhar Aumentando o sofrimento No cristal em que, sedento Quero a paixão sufocar E no anseio da desgraça Encho mais a minha taça Para afogar a visão Quanto mais bebida eu ponho Mais cresce a mulher no sonho Na taça, e no coração