[Verso 1: Kayuá]
Independente desde a produção a distribuição
Minha música, sua droga
Que te vicia, te eleva e te mostra a real
Diferente dos papo de quem enrola
Sou meu patrão e meu soldado, fundamento
De rua não é matéria de escola
E "mermo" que tu vê em cima do palco
É o "mermo" que pa**a horas com varias mixtapes na endola
Mantendo a demanda e a necessidade dos antigos e conquistando viciados
Novos usuários são bem vindos, fique rico ou morra tentando
Moeda também é dinheiro, me dá seus trocado que eu tô aceitando
Trabalho pra ter o meu cascalho, não colho frutos
Dá hipocrisia que vem se implantando
Nas esquinas vejo guerra fria, nos eventos olhar torto e muita marra
Esses merda fala na internet com indiretas
O que não tem coragem de dizer na minha cara
Minha família é formada por irmãos, sem grau de parentesco
Pela dadiva de fazer o produto do consumo do meu vicio, eu agradeço
Minha música não é perecível, mas sim acessível
Não julgue pelo preço que lhe é oferecido
Esse produto que tu ouve no topo, nem é o melhor
Que tem dentro do quesito, acorda!
A falta do dinheiro no somatório do zelo pela qualidade, faz trabalhar com a demora
A cada oito lançamentos que vejo do lado de lá, tô jogando nove fora
[Refrão: Kauyá]x2
Você nos encontra pelas ruas, do seu bairro
Nas calçadas, nas esquinas, pelos becos, do seu gueto
Pelo som e pela firma, girando meu capital (x3) capital
[Verso 2: F2L]
Crianças eu trouxe doces, quem é que quer um pedacin?
Também não gostava de drogas, mas elas gostavam de mim
No início era só brincadeira, rimar de bobeira e experimentar
Hoje os viciado me seguem me ligam me entendem me ouvem rimar
Tô vendendo raps que aliviam que acalmam
Que te curam de problemas e até mesmo desavença
Só não deixa os tiras te pegarem porque
Eles nem sabem que essas músicas são cura pra doença
Quem tá a fim pode vir, cada um escolhe seu vício, seu indício diz qual vai querer
Novela, maconha, buceta, cerveja, igreja, futebol, e o teu, fala aí qual vai ser?
Eles disseram que seus pais não vão poder saber
As novinha tão louca quem tem pra oferecer
Trafico raps trago informação diversa
Tô vendendo na sua festa, hoje o resto é o que resta (testa!)
Peguei cada cópia do cd vim pelas esquina oferecendo a carga
Tipo uma indústria de sonhos perdidos, arte
De escrever com o coração onde a mensagem não se apaga
Investi uns dolla, tô na endola, bucha aqui não rola nós reflete sem espelho
Pra fazer tudo chegar até você
Resumindo: Não use drogas nem siga conselhos
[Refrão: Kauyá]x2