Espião... Sala 70...
Big Filho!
[Verso 1: Espião]
E se eu morresse agora? quem que ia chorar?
E se amanhã fosse o enterro, quem que ia tá lá?
Os que tem inveja de mim? bando de covarde
Com cara de tristeza mas pensando: "Já vai tarde"
E do meu filho, quem que ia cuidar?
Quem vai ser referência pra ele se espelhar?
Mas se eu morresse agora, me desse um infarto
Sem ninguém pra me acudir, sozinho no meu quarto
Com essa letra aqui pela metade
Minha obra inacabada fica pra posteridade
Será que é possível, um fim antecipado?
Será que o meu dia já tá pré determinado?
Nosso tempo tá correndo em contagem regressiva
O relógio vai pra trás desde o início da sua vida
Por isso que eu te peço, preste mais atenção
Quando um estranho perguntar:"Por favor, que horas são?"
[Refrão]
Pode ser agora, chegou a sua hora
O tempo nos devora, a morte não demora
Não tira o corpo fora, me responde vamo embora
E se você morresse agora? (2x)
[Verso 2: Big Filho]
Não mudou nada, Big Filho e Espião, Mocado!
Há muito tempo no jogo, determinado
Talvez, a minha missão já está concluída
Talvez não haverá mais motivos para o prosseguimento da minha vida
Querem ver minha derrota, eu sei, saquei
Mas não tem ninguém que irá deter o Spectreman
Mas quem quer me ver feliz? Tem muita gente eu sei
Salve rapa! É nós! Ámen!
Certo é o certo, isso é, é o melhor que eu fiz
Até ajudar ao meus inimigos, olha só
Mas a vida é a**im, eu sou um eterno aprendiz
Ou melhor, um copo vazio, como meu mano Scan diz
Eu tenho mais ma carta na manga, uma auto percepção
Que me protege da babilônia
E o silêncio fotografa a minha existência
Se eu morresse agora eu escutaria suas condolências
[Refrão]
Pode ser agora, chegou a sua hora
O tempo nos devora, a morte não demora
Não tira o corpo fora, me responde vamo embora
E se você morresse agora? (2x)
[Verso 3: Espião]
E se eu morresse agora, mas por vontade própria
Desse o fim na minha vida, ponto final na estória
Iam me chamar de fraco, de covarde de cuzão
Mas diante dos problemas pode ser a solução
A corda no pescoço, ou um pulso cortado
Um tiro na cabeça ou talvez envenenado
Qualquer que seja o meio, justifica o fim
Talvez esse mundo, fique melhor sem mim
Mas se eu morresse agora dando um fim na própria vida
Ia virar alma penada no vale dos suicidas
Talvez isso nem exista, não pa**e de bobagem
A gente nasce pra morrer, qual é a vantagem?
Todo mundo quer ir pro céu, mas ninguém quer morrer
Enquanto a morte é o troféu de quem não quer mais viver
Adeus mundo cruel, adeus vida sem brilho
É chegada a hora, tô com o dedo no gatilho