[Verso 1: Caio]
A curva da compreensão leva-me a decepção
Entretidos pela grande mídia sei que são...
Ma**a de manobra, busca em vão de os atingir
A essência é intocada eu permaneço a infringir
As regras de conduta que as "maiores" necessitam
Minutas incessantes pra dizer como é que ficam
As entrelinhas importantes com detalhes variantes
De que elas levam valores exorbitantes
Barulho não complexo, cheio de amplexos
Prontos como os côncavos completam os convexos
Música capaz após algumas estações
A Rhima é Rhara e não perdeu suas predicações
[Verso 2: Pitzan]
Nós os herdeiros da cultura, filhos da pátria amada
Que damos início a dura e perpétua caminhada
Dois, dois zeros, um sete Após Algumas Estações
Após perdas e mudanças aqui vão novas canções
Retrato de um tempo impiedoso e mais intenso
Uma hora vinha plenitude outra hora um vazio imenso
Sob esse estado de espírito é que foi conduzido
Cada verso aqui rimado antes no peito foi sentido
Faz sentido, não faz? Não era a**im que era pra ser?!
Eu vivo pra depois contar, conto pra não enlouquecer
Ritmo e poesia contra a letargia
é meu ofício e também meu vício, a ele me entrego dia à dia