[Verso 1: Caio]
Levanto são, não vejo sábios pela rua
Me entrego ao que minha alma cultua diariamente
Sinestesia no ritmo e poesia
A voz dela já me dizia o que viria pela frente
Fujo do tema mas não sou indeciso
A tristeza é inerte, viver não é preciso
Pa**os e tropeços alternando as sessões
Perdas e conquistas no reger das canções
A gente erra mas não encerra a jornada
De vez em quando a gente ri e à deriva não entende nada
Terra dos loucos entendida por país tropical
Contribuindo nas causas do aquecimento global
Normal pra quem só entende a TV
Fatal nos anos que as saídas sumirão de você
Como a legenda que sobe e ninguém lê
Mas existe já que final repentino não se antevê
[Refrão: Pitzan e Caio]
Elo da Corrente, Caio, PG e Pitzan
A mente no amanhã os pés no presente
Elo da Corrente, a Rhima Rhara não para
A sonoridade equipara os de antigamente (2x)
[Verso 2: Pitzan]
Por onde a vida vai eu pinto minha aquarela
Não sou nenhum Hokusai mas também há cores em minha tela
Talvez não tão vivas, talvez não tão intensas
Porém todas enraizadas em meus princípios e crenças
Além das aparências o Elo leva essa porra
E é a**im que será, será até que a gente morra
Mas não é fácil isso que ouço vejo e me sufoca
O que Miguel de Deus cantou hoje em meu peito toca
A morte já me mostrou duas vezes a sua face
E fez com que em meus olhos sua imagem memoriza**e
Deixando-me perdido como num labirinto
Não, não vem do frio esse arrepio que sinto
Vem das lembranças desse pa**ado tão vivo
São elas quem tornam o presente menos nocivo
Futuro é um mistério mas mantenho meus critérios na luta
Quem te fez acreditar que a vida é uma disputa?
[Refrão: Pitzan e Caio]
Elo da Corrente, Caio, PG e Pitzan
A mente no amanhã os pés no presente
Elo da Corrente, a Rhima Rhara não para
A sonoridade equipara os de antigamente (2x)