Você penetrou como o sol da manhã E em nós comecou uma festa pagã Você libertou em você a infernal cortezã E em mim despertou esse amor Atormentado e mau de satã Você me deixou como o fim da manhã E em mim comecou essa angústia, esse afã Você me plantou a paixão imortal e malsã
Que se enraizou e será meu maldito final amanhã E agora me aperta a aflicão De chorar louco e só de manhã Éa seta do arco da noite sangrando-me agora São lágrimas,sangue, veneno Correndo do meu coracão Formando-me dentro esse pântano de solidão