De farras tão lindas de se beber até a luz do luar.
Do despedir-se da secura,
Do despir de roupas que não se quer mais usar.
Agora é tempo de amor, de adormecer entorpecido
Na pele de cada um do outro.
Do roçar de pernas que gera o gozo dos anjos,
Dos transtornos, das fantasias, dos líquidos, dos sons.
Quero te ver ser,
Quero te dar
O que não deu tempo de ser.
Quero te ter,
Deixar de lado
O que não deu tempo de ser.
De outra maneira de ver-te,
De outra maneira de olhar-te.
De outro jeito de beijar-te as cicatrizes
Assim como nós dois, só nós dois, tão imprevisíveis