Vem, Preta, ‘vambora', que já tá na hora.
O dia tá raiando, o sol não demora.
‘Vamo' pra casa, vamo pra cama.
A gente troca uns ‘beijo' e mente que se ama.
Assim mesmo devagar, só de bobeira...
De tanto repetir a mentira fica verdadeira.
O que eu quero mesmo é ficar do teu lado...
Ali colado, fumando um baseado.
Os dois enrolando os pés embaixo do lençol,
Nem fodendo se lá fora já faz chuva ou sol
Ou se é dia de futebol.
No meu acervo de memória
As tuas coxas quentes não são irreais, concretas, carnais.
Vou te tirar uns ais,
Então encosta mais e mais.
Pra mais perto de mim
Porque, benzinho, a gente agora vai se divertir.
Fodástico! É a**im o nosso tempo...
Sopra palavras no ar, aonde não sopra o vento.
E o intento desse gozo múltiplo no tempo,
Me faz inspirar o espaço pra vir o nosso rebento.
Aqui o vento só sopra, ele não leva nada.
Me faz lembrar o beijo ali ao pé da escada
Ao pé da cama, embaixo dos lençóis.
Calor de corpo, temperatura de mil sóis.
Aqui o sol é forte, forte e queima tudo...
A cachoeira entre tuas coxas, gata, que absurdo!
Levantar agora?! Nem vem que não tem
Vem, vem volta pra cama, ‘vamo' fazer neném