Eu canto como quem sofre A seca da plantação Sou uma arara ofendida Fugindo da solidão Chora sanfona agrestina Fundo do meu coração Eu sou que nem andorinha Quando começa o verão Lugares,gente, saudade Selva, cidade, sertão Há tanto amor que acalanto
Dentro de mim um vulcão Berram guitarras aflitas Soltas na minha canção São tantos olhos acesos São tantos pa**os no chão Eu canto como quem pinta O verde da plantação Eu sou que nem os riachos Quando termina o verão