[Verso 1]
Só aceito o veredicto do juiz pra minha gente, se Deus em pessoa garantir seus antecedentes
Vai se foder com sua toga arrombado, sou Eduardo sei o que cê fez nos verões pa**ados
Madame não adianta comprar cartão de orfanato, se tua omissão produz menor abandonado
Quem planta a fome não se livra da Uzi como carma, pagando de santa puta, doando cesta básica
Também quero corrigir o Código Penal de 40, estipular pro granfino egoísta uma sentença
Capítulo 1: disseminou a inanição, capuz na cabeça e PLOU PLOU no paredão
Vou mandar pro Vaticano um e-mail alarmista, conheço 19 milhões de possessões demoníacas
Sem exorcismo vão ligar pra secretaria da segurança, cobrando do policiamento ampliação da matança
Comunico que o vídeo com refém não é da Al-Qaeda, é outra produção independente da quebrada
Usam a cena do empresário da aviação que implora, pra serem indenizados pela colonização predatória
Sou perigo porque sei que operação policial, com saldo de 30 mortos é extermínio social
Sou perigo porque meus heróis combatiam a segregação, enfrentando jato d'água e pastor alemão
[Refrão]
Mesmo com o juiz querendo minha carne enjaulada, continuo expondo o sangue da guerra não declarada
Mesmo com a polícia me querendo na cova rasa, continuo expondo o sangue da guerra não declarada
Mesmo com o playboy querendo minha mente alcoolizada, continuo expondo o sangue da guerra não declarada
Mesmo com o político querendo minha voz silenciada, continuo expondo o sangue da guerra não declarada
[Verso 2]
Quem segue a trilha da avareza no novo inferno de Dante, tem que estocar prótese pros próximos implantes
Rezar pro bico seguir o Z4 num ato heroico, pra não acabar desaparecido e ter velório simbólico
Se o fator financeiro não influência, por que na Finlândia não tem resgate em delegacia
Quando o milagre econômico é de verdade, mãe não tenta vender recém nascido em maternidade
500 anos se pa**aram e ainda o invasor, dá espelhos em troca dos nossos bens de valor
Por um salário estratégico compram sua saúde, sua liberdade e de brinde levam a sua juventude
Por meio desta afirmo que o país dos belos gols, só te deixa vencer etapas da escala de Glasgow
Meter o cortador a plasma no cofre da construtora, em 20 anos devolvem sua coordenação motora
Faxina não é Blackwater do boy na cla**e E, é matar o bispo que vende cura falsa do HIV
É jogar do helicóptero a foto do marginal, que faz nove em 10 no gueto ter processo criminal
Se pedir igualdade fere a lei de segurança nacional, pode vir força tarefa e delegado geral
Permaneço contra quem nos faz manter motorista, até que a carga seja entregue na rede varejista
[Refrão]
Mesmo com o juiz querendo minha carne enjaulada, continuo expondo o sangue da guerra não declarada
Mesmo com a polícia me querendo na cova rasa, continuo expondo o sangue da guerra não declarada
Mesmo com o playboy querendo minha mente alcoolizada, continuo expondo o sangue da guerra não declarada
Mesmo com o político querendo minha voz silenciada, continuo expondo o sangue da guerra não declarada
[Verso 3]
Se tiver outra encarnação quero voltar a**a**ino, pra montar abajur com pele de político
Vou fazer igual o Mc faz com rebanho bovino, facão no pescoço com o condenado ainda vivo
Violento não é o RAP é a primeira dama em ação, roubando da merenda pra comprar ração
Tirou do aluno pra dar pro Lulu da pomerânia, devia engolir 100 sacos de Eukanuba grama por grama
No Freak show não sou um Jim Jones moderno, que conduz com mentiras seguidores pro inferno
Se não fosse a pressão internacional, seríamos nós e não Beagles no instituto Royal
Sabe quando vamos ter ônibus espacial, quando idade ativa no morro não for pra maca de metal
Quando não vermos o terror no olho do esquartejado, colocado pelo Steve descaracterizado
Boy me deixa feliz saber que o seu tumor, seria curado pelo sabotado que cê fuzilou
Pra você desejo uma morte lenta e dolorosa, sem efeito da anestesia intravenosa
Realmente não nos enquadramos na luta de cla**es, relatada nas obras de Karl Marx
Luta significa agressão mutua, não povo dizimado em silêncio por filhos da puta
[Refrão]
Mesmo com o juiz querendo minha carne enjaulada, continuo expondo o sangue da guerra não declarada
Mesmo com a polícia me querendo na cova rasa, continuo expondo o sangue da guerra não declarada
Mesmo com o playboy querendo minha mente alcoolizada, continuo expondo o sangue da guerra não declarada
Mesmo com o político querendo minha voz silenciada, continuo expondo o sangue da guerra não declarada