[Verso 1]
Não quero você olhando a foto que trás bons momentos, quando suas pernas tinham movimentos
Quando não a**istia culto todo domingo, esperando voltar andar por milagre divino
Antes da Ruger veja o livro caixa da organização, presta atenção nos gastos com velório e caixão
Com lança granada ou metralhadora de bolso, nesse ramo o sistema é sempre mais poderoso
Você pode ser o agente da dengue que engana o porteiro, pra no AP fritar no fogão as mãos do engenheiro
Mas nunca interferir na porra da política, que cadastra seus parentes pra visita na penita
O desejo pelo tabblet foi fabricado, pra você fazer refém no shopping do bairro
Pra abandonar o livro e não entender que o B.O. no Esso, não vale seu nome num processo
Pro boy pior que te ver ameaçando com uma AK, é ver o numero do seu CRM num crachá
Seu objetivo tem que ser formação acadêmica, não um Cesna com c**aína na fazenda
Foda-se a coleção de Eco-Drive na gaveta, no crime sempre tem mira laser pra sua cabeça
Ataco polícia, política, mídia pra não te ver autopsiado, porque quando olho pra você vejo outro Eduardo
[Refrão]
De homem pra homem, escolher a trilha do AK-74, é reservar a própria homenagem no dia dos finados
A receita pra tênis, carro, casa não inclui tiros, os ingredientes são cadernos, canetas e livros
[Verso 2]
Enquanto você não estuda o gambé estuda anatomia, pra aplicar em morador da periferia
Uma gravata fechando as duas carótidas, 30 segundos dano cerebral ou pessoa morta
O que que adianta por dinheiro na mesa e fotografar, se ele vai ser usado pro seu alvará?
Você tem que substituir o esquerdista de faculdade, que faz partido pra foder as comunidades
Se ele quisesse revolução pedia pra família, erradicar a prostituição que faz do Nordeste Manila
Conheço sua aflição, a rima foi a força motriz, que não me deixou cair com um quilo de RDX
Com a intenção de pregar com fita adesiva, na sede da promotoria de justiça
Sabotaram os milésimos da minha infância, pra eu me inspirar em Scobar derrubando o avião da avianca
Frustrei a elite não fiz Parkour na telha de amianto, com um cuzão da civil atirando
Siga o exemplo não deixe os cordéis de alto padrão, por nas suas costas 200 de condenação
Fazer sua liberdade de expressão ser pra reproduzir, o que disse pro finado que tentou reagir
Milito mesmo com a ameaça de ser brutalmente silenciado, porque quando olho pra você vejo outro Eduardo
[Refrão]
De homem pra homem, escolher a trilha do AK-74, é reservar a própria homenagem no dia dos finados
A receita pra tênis, carro, casa não inclui tiros, os ingredientes são cadernos, canetas e livros
[Verso 3]
Felicidade não é grana e artigo de auto preço, da marca que odeia pobres e pretos
O dinheiro só é tudo pra burguesa cadela, que pra por a filha na agencia Ford, deixa ela anoréxica
Por fama é capaz de montar o cenário e por na rede um vídeo dela transando com o namorado
De homem pra homem, a verba da ação, não vai te levar pro país que não tem extradição
Você não vai pra Mônaco com a grana numa sacola, pra desfrutar da Europa igual o Cacciola
Normalmente a vida bandida não deixa sobrar, dois dedos pra ir no fórum mensalmente a**inar
an*lise o histórico da sua quebrada, veja quantos tem vida estável de SIG cromada
No final o líder que puxa os bondes, só sobrevive depois da cela com o apoio de ONGs
Use a idade escolar pra fugir do mercado, que projeta fuzil com disparo teleguiado
Pa**ou da hora de deletar o estigma, das várias gerações de bandidos na mesma família
Essa letra só existe porque não fui no corre, com os parceiros velados em 89
Sigo sem medo no corredor que leva pro cadafalso, porque quando olho pra você vejo outro Eduardo