[Verso 1: Dum-Dum]
De joelhos aos meus pés ta inofensivo, nem parece o monstro do horário político
Que com a dor do indefeso compra a Mercedes, coloca obra de arte valiosa na parede
Eu tô aqui defendendo o interesse da favela, que quer teu sangue pra preencher, o vazio da panela
Vim fazer vingança buscar indenização, pro seu crime hediondo justiça com as próprias mãos
Está aberta a sessão, começa o julgamento tenho provas contundentes pro seu sepultamento
Oitão na cabeça, fica quieta vadia, transformou o moleque do pipa, num sanguinário homicida
Pois a menina de 10 anos fazendo ponto, sem estudo, an*l, oral, por 15 conto
Na porta da escola, deu crack pro estudante, a boca dele jorrou sangue na dívida com o traficante
Cadê a verba do menor infrator queimando na TV?
Suficiente pra Harvard pra FGV, invés de faculdade pro meu filho, abre seu crânio com uma M-16 30 tiros
Faz uma pá de futuro promissor feliz, ta no banco dos réus ouvindo a sentença do juiz
Quantas facadas, merece 1 porco que faz o macarrão do lixo ser meu almoço?
[Refrão 2x: Eduardo e Dum-Dum]
Pelo sangue da guerra civil
Pela criança dormindo no frio
Pow, Pow, Pow, Pow vai pra puta que pariu
Pelo nóia morto do rio
Invés de escola me deu 1 fuzil
Pow, Pow, Pow, Pow vai pra puta que pariu
[Verso 2: Dum-Dum e Eduardo]
Agora chora igual nenêm sem mamadeira faminto, a cada soco na cara, por favor, me deixa vivo
Vou dar choque com a frieza do investigador, arrancar sua unha igual no DP doutor
Vou ver se corre sangue azul na veia do rico, quebrar seu dente tipo, choque no presídio
Eu não sou louco se pá, é muito pouco, tinha que com um ponto 40, arrancar seu olho
Pra você sentir, o que meu truta sentiu, quando sua guerra mandou meu rosto pra puta que pariu!
Não se preocupa a tortura é só um método usado, pra investigar, reprimir no sistema carcerário
O choque no saco que te faz tremer, faz parte do currículo de quem não tem o que comer, também algema sem flagrante, cuspe na cara, civil pisando no pescoço querendo granada
Você treinou sua polícia pra ser minha inimiga, pra servir e proteger só a cadela rica
Acabou a curtição na noite de Paris, sua Torre Eiffel, agora é coronhada no nariz
Financiou suas férias diversão no carnaval, com aposentado doente, sem leito no hospital
Fez quem sonha com arroz, pagar estilista pro seu terno
Só vejo a Condenação, a morte no seu processo
[Refrão 2x: Eduardo e Dum-Dum]
Pelo sangue da guerra civil
Pela criança dormindo no frio
Pow, Pow, Pow, Pow vai pra puta que pariu
Pelo nóia morto do rio
Invés de escola me deu 1 fuzil
Pow, Pow, Pow, Pow vai pra puta que pariu