[Refrão]
É tão difícil manter o meu vicio
Esse meu vicio do improviso
[Verso 1]
Eu aprendi relevar pra evoluir
Engolir o orgulho pra prosseguir
E andar pela quebra sem medo
Eu vivo no máximo da minha vida
Assim se minha hora chega parceiro
Eu não fico devendo
E a rotina me cansa, busão lotado é descaso
E eu dou graças a Deus quando trombo os parça de carro
E continuo falando com Ele pra me livrar dos enquadro
Não que eu tenha algo errado
É que eu to cansado de ser abortado por m²
Meu estado de espirito é de um guidão de moto travado
Sempre a frente calculando o arregaço
Escrevo pra não explodir é isso que eu faço
Eu sou um poeta e transcrevo minhas merdas
Não tenho marca registrada mas eu sei pra onde vou
Minha única herança foi a cor do meu avô
E meu único orgulho é o olhar de admiração dos "brô"
Eu vejo a bondade e a maldade lado a lado
Dou um gole no goró pro clima não ficar tão pesado
Esses dias eu lembrei do meu pa**ado
Isso é um benção
Depois do goma pouca coisa ficou na minha cabeça
Vontade de chorar até dá, mas eu não vou
Faço minha as palavras do Rafrow
Viciado no improviso e não em fazer besteira
Se a vida é um jogo eu to no GTA com cinco estrelas
[Refrão]
[Verso 2]
Liberta a mente, doutrina o corpo
Segue rende e sente entorpecer por mais um verso
Mais um mundo que cê quer expor
Deixou transparecer
Versos são progressos da alma o grito na rima
Foi natural
Fazer da vida algo real com coração e verdade
Brindando o vicio
O ato de me livrar das depressões e maldade
Quebram se os vidros na mente e seus grilhões
Rompem imensidões ao meu lado vejo leões em missões
Com sede de vida
O papel carrega cada mensagem vinda do céu
Enquanto o povo vive a revolta feroz sentado no bando dos réus
Vitória pra mim é quando formos manos de verdade
Nenhum Judas vai precisar se vender em troca de liberdade
Porque a gente entende irmão
Quando falta o pão é mais fácil agir com a mente
Não com o coração
Metendo o pé na porta, foda se repreensão
No meio da bagunça mesmo é dentro pra fora a revolução
Rap certin que cê que ver e achar bonitin
Não é pela erva e o din eu prefiro morrer sozin
Pra fazer sentido sempre que por no repeat
Satisfação ter trombado e encontrado cada irmão
Que fortaleceu a caminha é, sem exceção
Aqui não é pra tomar de a**alto é tomar de revolução
Que antes de vida loka a vida na favela irmão
É acordar cedo ou tarde tendo que cumprir com a missão
Essa pra você que se identifica em som e refrão
E na moral cessem o vícios que não tragam paz
Sobe cada expressão
[Verso 3]
É tão difícil manter o meu vicio, esse meu vicio do improviso
Cotidiano na favela continua difícil, na resistência eu fico
Meu povo na ostentação iludidos
Atrás só de money esquecem dos amigos
Sei quem é, tamo vivo na fé
Atrás do dia dos trabalhadores da sé
Da sul, oeste, leste, norte, centro
Na babylon rotina de hipocrisia e preconceito
Continuar na luta eu vou, queima babilônia
Nunca me renderei nessa porra
Desculpa mãe por tudo, só espero que me entenda
Já falei vixi, problemas é nós pro sistema tio
Lixo é como são tratados o povo do brasil
Pai, onde vendo santo chá tem fuzil, direto cola civil
Ai, já foi mais um, Magno bola mais um
Presentinho de Jah, remedinho da sul
Mais uma noite fria em SP, no morro acredito em liberdade
Pa**ei da natureza, fodeu, seja bem vindo ao fraca**o chamado sociedade
Abençoe as famílias por favor cristo, pai ta difícil
Hey governo FDP tamo vivo, Duck na mission
Harrys, acabo o cigarro e o mato, fica difícil me manter no improviso
Onde o rico não quer ser pobre, mais o pobre quer ser rico
Por isso mantenho o rap vivo, é difícil
Vou esta na rua lutando , ela sempre esta comigo
Eu sei perifa, ta difícil, mais tamo vivo
Mantendo o vicio do improviso
Ae favela, eu sei que ta difícil
É por você que estamos vivos, mantendo o vicio do improviso
Cultura popular periferia tamo vivo, não queria contribuir pro trafico mais ta difícil
Por que é proibido o cultivo, e a**im minha vida de laranja eu arrisco
Eu sei Brasil ta difícil, mas tamo vivo mantendo o vicio do improviso
Ae Africa eu sei que tá difícil, com tantos anos de genocídio dos neguinhos e dos índios