Coé Mão Lee, cadê os cara tão ae?
[Verso 1]
Muito bandido, pouco crime
Quem corre e quem morre pelo time?
Sou a fé dos meus
Vou cantar até não ter mais gás
Andar contra o vento
Ou contra quem mais
Atravessar sem argumento
Focado, sem margem pra quase
Eles choram demais
Não são mais
Do que frases, cadernos, miragens
Sou a bomba que explode
Castelos de legos, egos inflados
Cegos emocionados voam pelos ares
A ira dos árabes
O Inferno de Dante na selva fria
Paparazzi são holofotes
De opacas almas vazias
Minha causa me torna mais forte
Minha morte, um mártir, um dia
Na calada, a rua ensina calada
Mente armada pra paz mas
Sem jamais baixar minha guarda
Eu juro, cada alma levada será vingada
Seremos uma legião
Ou não seremos nada
[Refrão]
Mente aberta, corpo fechado
Correndo pelo certo mas
É dois tempo pra fechar com o errado
Veneno entorpece
Só minha vida pode me aconselhar
A morte é a sorte do eterno
[Verso 2]
O ditado erra, don
Vaso bom é o que nao quebra
Santo forte, flow que não trava
Trampo a vera
Em homestudios, cavernas
Pista, favelas
Nossa arte é a guerra
Nossas leis são paralelas
Cuspindo linha igual lava
Fui pro mar, mergulhar
Ludibriar minha calma
Ferve a Nova Era
Sem choro nem vela
Já era, é melhor recuar
A revolução já tá toda gravada
Quem trabalha não fala, sagaz
Rala vai, sua inveja só acendeu o pavio
O fim justificará os meios
Hoje a canoa é navio
Sua onda errada nem marola faz, fio
Sem saber se ainda é cedo ou tarde
Sem saber aonde chego, vou continuar
Meu medo é o que me deixa aceso
No cesto das serpentes
Aprendi a confiar nos falso
E duvidar dos verdadeiro
[Refrão]
Desorganizando nos organizamos
Somos uma legião... TUDUBOM