[Verso 1: Tagarela]
No rolezão firmão, pro show eu e Dalsin
Pra todo talento, de sofrimento tem um poquin
Cumprimentei quem era, e quem não conhecia
Com respeito que maloca não paga simpatia
Mas a inveja parece que acompanha nós
De lado na mesa um grupinho pagando de zói
Tudo boy, já ganhei, mau olhado não afeta
Vi que o Dalsin percebeu e pensei “vai dar merda”
[Verso 2: Dalsin]
Colei, pedi uma breja, do nada ele deu brecha
Sentei, uma fã me beija e ele com a roupa brega
De costas cochicha a bicha, achou que ia ser ficha
Tentou crescer comigo daí que caiu a mixa
O pico ta florido, bonito, peço licença
Pra pa**ar entre duas mina, ele notou minha presença
Nem sei qual é a dele se é zika ou pipoca
Se veio na direção tem que ta pronto pra troca
[Verso 3: Tagarela]
Paquitão, gingando de cabeça erguida
É o monstrão na balada com o rei na barriga
De em grupinho né? Bandidinho da internet
Não aprendeu que nem toda queda tem step
Preparado pro inimigo, levantei de mansin
Aí vi que não era comigo, olhava pro Dalsin
O mano perguntou “cê que é o mané zika?”
Só ouvi o Dalsin dizer:
[Verso 4: Dalsin]
“Eu memo, qual é a da fita?”
No debate é tipo GATI, só ideia em código
Pra esses mané nem uso força, é só psicológico
Titio, ta firmão, ta querendo aparecer
Tenho de sobra o que tu quer e quem tiver com você
Até o bagunça a**ustou, na hora do desenrolado
O bico começou a gaguejar igual CD riscado
Eu tava lá e ele que caçou o revés
O Tagarela me avisou:
[Verso 5: Tagarela]
“Aí Dalsin, tem mais de dez”
Por um fio tio, tava fora dos planos
De repente o arrepio, eu já lembrei do baiano
Ô seu Zé, sabe qual é? Se a fita bomba
Se o bicho se liga**e ia correr da minha sombra
Nessa hora, fi , é o que o mal mais aguça
Tem os clima mais pesado que os beat Du na produça
Vish, essas treta aqui nunca é raro
Quando o troca é de bala, é que o preço sai caro
[Verso 6: Dalsin]
Ele foi pra me ver cantar, apanhar o coti
De fato pagou pra entrar, ia pagar pra sair
Aquilo ia dar angu ia ficar com a sobra
Qualquer um é venenoso até pisar entre as cobra
Ele veio crescer o peito, não abaixei a guarda
Usou como pretexto que o pai dele usava farda
Aí o Taga entrou no mei da confusa
Bem na hora que o DJ soltou o som do Coruja
[Verso 7: Tagarela]
E aí, filho da uuh, vê se presta atenção
Seu pai era gambé, meu irmão era ladrão
É a**im que a presa cai na ratoeira
Mais um manequim pra alfaiate de paletó de madeira
Tá de brincadeira, vir cantar de quebrada
Mas o que fica redondo no brilho das quadrada
Cê tem mais parceiro que bala na pistola
Mas depois do disparo, eu quero ver quem que cola
[Verso 8: Dalsin]
Quem colou foi segurança pra acabar com o “fuá”
Quase zuou a balada antes dela começar
Mas antes ele rosnou entre os dente pra dizer:
"Lá fora o tempo vai fechar e o caldeirão vai ferver"
[Verso 9: Tagarela]
Apontou vai fazer, fi, independente
Era questão de honra sair pela porta da frente
Filho de farda e ainda era boy
Subimos no palco e eles lá fora escutando nós
[Verso 10: Dalsin]
Saímos do pico bolado se a balada acabou
Ele tava querendo treta e agora eu também tou
Sou de pregar a paz, mas dessa vez vai cair
Mal ele sabe que sempre fui homem antes de MC
[Verso 11: Tagarela]
Com o sangue no zóio e ainda sóbrio
Tava em minoria, mas com o dobro de ódio
Boyzinho safado pra mim sempre foi vala
Mas me matei de rir quando eu ouvi as pala
[Verso 12: Dalsin]
Colo e chegou com os parça ouvindo tempo fechado
Galinha que acompanha pato, vai morrer afogado
O Tagarela rachou o bico quando ouviu ele dizer: “deixa quieto essa fita, e quanto que é o CD?”