[Verso 1]
No janelão do apê mais alto da city, vendo as luzes do asfalto que eu não vi
Engolindo sapos que eu não quis engolir, porém vivendo algumas fitas que eu jamais vivi
Eu nunca quis essas modelos da pista pedindo corre de pó pro meu motorista
Se oferecendo pra tá junto na lista, que depois da balada vai pro meu apê ver minha vista
Na cristaleira um destilado da gringa que se combinado com a minha mente logo não vinga
Eu e meus motivos de ser um Al-Qaeda na fita
A sala tá cheia de mulher e eu com a pistola na cinta
Pensei que grana era luxo, saca?
Só ficar de boa numa nave dando uns puxo
Na conta brotava um torro dos brutos, tanta coisa pra viver e a mente travando bruxo
E a segurança não me trava, e meu produtor maluco que se eu precisar ele logo te apaga
Pros oficiais, o papo é reto, então dichava, se não te devo, esquece, se me deve, então me paga
É a quinta vez na semana que nós frita, vai dar ruim essa merda, se não deu merda deslisa
Porra, mais calma, jão, ainda é quinta, fim de semana nem chegou e eu pegão nessa brisa
Meu nome é igual batom na boca das minas, tu quer um carro bolado, vem com o cha**i que nós pina
Nego só me liga pra pedir cel de mina e um sujeira lá de Sanja me oferecendo propina
Me ferrei tanto pra ganhar o que eu tenho, só precisei dumas bala e um pouco de raciocínio
Apto ao domínio e essas duas de preto são viúvas de outro chefe de um outro condomínio
É o fino trato, cerol fino no contrato, fechando com o can*l certo é melhor que sangue no trato
É bem melhor que pacto saiu na rua impacto e os outdoor da city pra tu é porta retrato
Do lado de dentro da glot destilado
Quem fecha com nóiz ta aqui, quem não fecha tá do outro lado
Truta, você é um merda e eu sou um lixo, então porra, chefe, vê se não me esquece
O ser humano é um merda e o dinheiro é lixo, então porra, bixo, os dois se merecem
Um amigo de fora que liga "Eaí, Dalsa, da hora? Meu voo sai amanhã, to indo embora
Tem uns bagulho que tu curte, vambora! Pegar um Kilo da purinha meio a meio e paga em dólar"
Me sinto um cara no corredor da morte. Na vida tudo se compra só não compra respeito
Conta nas ilhas Cayman ta entupida, mas minha vida é tão vigiada que eu não posso dar um peido
[Refrão]
A grana sempre nos corromper,á o que nos resta é Viver de uma Vez só
Uma Vez só eu queria chapar, me deixa chapar essa noite só, baby
[Verso 2]
Acordei com cheiro de champanhe na minha cama e uma capa da Vogue dizendo que me ama
Mas ontem ela nem lembrava da fama me ofereceu até .... Deixa pra lá, segue a trama
Vagabunda pra atacar do malucão usou meu nome, não usou meu fone ligou pro cornão gemendo
Eu atacado, nem tinha comido a vaca e o babaca me ligou e eu falei que comi mesmo
Essas olheiras no meu rosto não é cansaço, é o peso de saber que uma hora eu me vendi
Que a essência ficou uns dois discos pra trás e eu tentando recordar no caminho onde eu me perdi
2012 quando ninguém viu os demônios, eu lancei Meus Demônios pra falar do que senti, saca?
Me omiti a falar que não sinto falta do Kaiky me olhando com os olhos de jabuticaba
Se pá logo essa vida acaba. Tem dúvidas? Então olha a quantidade de biscate nessa Sala
Só posso interagir com quem tá junto nessa vala, não não não, a dúvida é quem tá junto nessa sala
Conheço puta, polícia, bandido e os caras do bicho e os cara da fuga e os cara do pixo
Um merda bem sucedido, com um outro merda fudido, 18k no pescoço e até a garganta de lixo
Um mente fudida peito petrificado, óh, uns bucha de ronda em um pico pacificado
Olha pra mim e responde chegado Dalsin do Quando Ninguém Viu, onde esse merda deve ter ficado?!