[Intro]
Muita atenção às palavras do poema
Composição de quem conhece as regras do sistema
Ó meu senhor, livrai-me das algemas do opressor
E coloque suas mãos em cada verso que eu compor
[Verso 1: Dum-Dum]
Toda palavra usada nos versos de quem narra histórias reais toca o coração de alguém
Não importa o sentimento
Seja lá qual for: alegria, tristeza, ódio ou amor
Canções que falam das batalha, das conquistas
Vidas parecidas, muitos se identificam
Mancho páginas com lágrimas e tinta Bic
Lembranças, saudade, versos tristes
Protesto é a trilha sonora nos falante
Por mais complicado, sigo em frente, vadiante
Ignorante é aquele que pensa que sabe tudo
Tem muito a aprender sobre coisas desse mundo
Tem música que é como um livro de auto-ajuda
Na teoria, ensina a viver nas ruas
Por isso, procuro pa**ar o aprendizado
Pra quem me escutar não trilhar o caminho errado
[Refrão x2]
Ó meu senhor, livrai-me das algemas do opressor
E coloque suas mãos em cada verso que eu compor
Ó meu senhor, livrai-me das algemas do opressor
(Tenha fé porque até no lixão nasce flor)
[Verso 2: Crônica Mendes]
Minha rima não é só tá no rap, eu sou soldado
Na minha militância, o respeito é sagrado
E canto como se fossem os últimos versos
Sou rap, rappeiro, MC de protesto
Celebro minha gente, vitórias e conquistas
Registrando na mente o que foi boi um dia
Sem sentir vergonha, já chorei em frente ao teste
Com fitas que emocionam e se transformam em rap
No front, lições de vidas pesadas no bonde
Se é homem, aprende com tudo e não se esconde
Palavras vazias
Sempre sou moradia de pensamento ruim, energia negativa
Nossa Senhora, é esse o mundo novo?
Nunca imaginei ser o ódio pros outros
Faço minha oração, que Deus proteja (amém)
Eu não sou santo e nem hoje é s**ta-feira
[Refrão x2]
Ó meu senhor livrai-me das algemas do opressor
E coloque suas mãos em cada verso que eu compor
Ó meu senhor livrai-me das algemas do opressor
(Tenha fé porque até no lixão nasce flor)
[Verso 3: Crônica Mendes]
Aqui quem fala é o Crônica
Salve, Facção Central
Que o rap e a fé sejam nossas armas contra a opressão
Que nunca nos falte a palavra como instrumento de transformação e expressão popular
Os inimigos vão cair, os de verdade vão ficar
Faço rap de combate, rap com guitarra
Dj Pantera, Diego Silva, Anderson Rex