Tu és o meu calendário
És as minhas estações
É Inverno se entristeces
É Domingo se apareces
E se te zangas é claro
Chega o tempo das monções
O Tempo que não é tempo
O Tempo que nunca foi
O Tempo que enamorado
Se agiganta, está parado
Num tempo que nunca há…
O Tempo que em ti se inventa
Que se desdobra na manta
Onde ele próprio se a**enta
E que connosco se encanta.
Num Tempo que a**im será…
Tu és o meu calendário
És as minhas estações
É Inverno se entristeces
É Domingo se apareces
E se te zangas é claro
Chega o Tempo das monções
És o dia que amanhece
Num lençol de rosa chá
És a tarde que demora
Que se estende noite fora
Regendo tudo o que está…
O teu corpo marca as horas
Férias, pontes, tanto faz,
No relógio dos teus braços,
Entre pressas e demoras,
O tempo anda para trás...