[Verso 1]
E eu observo, nem todos tem o mesmo plano e meta
Vários se perdem nos atalho, por não caminharem em linha reta
Uns que falar mais que ouvir, acaba escutando a mais
E eu aprendi que todos que entram na guerra em busca da paz
E eu vejo irmão contra irmão por não confiar no próprio taco
E eu já vi muito vacilão pensar que é bandidão Pilatos
Os verme é pique atrasa lado, tem sempre espírito opaco
O que faz o malandro é o proceder, não os boot e os bobojaco
Vai embaçar se o que você diz não condiz com faz
Vai dar dois pa**o pra frente, porém dois pa**o pra trás
Eu vim pra arrancar a cabeça de vossa senhoria
Cansei de ver promessa jogada ao vento e que não sai da teoria
Ser real com quem te apoia, meu mano, é o requisito
Prezar verdade no que fala é melhor que falar bonito
Observo a ganância, perante a isso reflito
Que no pa**ado Mar Vermelho é prago, pique faraó do Egito
[Refrão]
Seja bem vindo ao deserto em forma de concreto
É raro os verdadeiro, tão com os certo os que tão por perto
Vento me faz mudar de proa, às veizz meio cabreiro
Quando a palavra de alguém faz curva desconfio e fico ligeiro
(2X)
[Verso 2]
Vários na terra procurando seu lugar ao Sol
Entre as armadilha da esfinge, as lima suja de cerol
Uns antecipa a caravana em sima dos outros, quer tá suave
Espertão que não pilota cê nota que bate a nave
Enquanto uns não cai de usar religião como desculpa
Ou como cúpula do mal pra poder se esquivar da culpa
Alguns valores se perdeu, entidades tão corrompidas
Os Moisés moderno cobram imposto até da terra prometida
Tempestade de areia nada, o que vivemo é de sofrimento
Que pode ser por igual o rio Nilo ou Mar vermelho de de sofrimento
Abaixo o que é do faraó que prega o descontentamento
Patrimônio é nosso povo, construção é só monumento
Não adianta ter riqueza se não houver noção
Aproveitar o que o outro é Deus, fazer parte da construção
Se esquive das ilusão em busca de melhores dia
Só cuidado com o deserto cheio de pessoas vazia
[Refrão]