Sete anos de azar bem longe do meu lar
Vou vagando pela noite parando de bar em bar
Copo cheio gente vazia
Roteiro da balada, insegurança toma o coração de a**alto na balada
Procuro consolação entre Angélica e Augusta
Será que o amor existe? Será que a vida é justa?
Não tenho o que mereço, às vezes, a gente a**usta
Escolhas tem seu preço, mas ninguém diz quanto custa
E o que um dia foi bonito, se tornou ban*l
O dia a dia tá pior que tratamento de can*l
Sem paixão por quase nada, desligado, apático, tipo um robô sem coração vivendo no automático
E o que era lembrança aos poucos vai padecendo
Como a chama da vela aos poucos esmaecendo
É, a vida pode parecer bem cruel
Quando é o preto no branco, sentimentos no papel
Rimo um grito que ecoa entre prédios marquises
Outono frio, cidade suja limitados matizes
Contrastes se acentuam entre o preto e o branco
O beat me direciona a ser mais do que franco (2x)
Nunca fui objetivo, não me expresso com clareza
Sou escorpiano, sei que me falta leveza
Nunca fui leviano, quando falo tenho certeza
Você sabe que eu sou bom de cama, banho e mesa
Pessoas vêm e vão como o refrão da canção
Mas na balança sempre peso razão e emoção
Nunca tratei ninguém como matéria descartável
Jogou fora e esquece, não pede pra eu ser amável
Porque o jogo que eu jogo é diferente do seu
E aprendi a cuidar com carinho do que é meu
Nunca tive cacife, então não banquei a aposta
A chave ficou contigo, então não tranquei a porta
Nostalgia do que não pa**ou de mera promessa
Quem tá errado e sabe, poucas vezes confessa
O tempo corre a vida esvai muito mais que depressa
Quero sair daqui, me indica a via expressa
Rimo um grito que ecoa entre prédios marquises
Outono frio, cidade suja limitados matizes
Contrastes se acentuam entre o preto e o branco
O beat me direciona a ser mais do que franco (2x)