[Verse 1] Eu tenho cá milhões de rimas e flows pra gastar E um gajo está a mandar muitos n***as a pastar Porque pra achar que o Kappa não está a emocionar-vos É o mesmo que ver um NASCAR, mas sem carros Mesmo sem centavos, não me sento sem dar-vos Conhecimento em forma de versos pesados Rimas ultra-violetas dirigidas Pra camada de Ozono das vossas mentes poluídas Sou da Cérebro, label que querias ser integrante Mas somos matemáticos, não derivamos constantes Tu não estás a frente, estás parado há muito tempo E é o mundo que dá voltas, tu não estás em movimento Wis me reparam por inteiro Não procures no vestir, o dito “swagg” está no Cérebro E em questões práticas Já pa**ei o futuro, eu tou num tempo que não está na tua gramática
[Verse 2] Rap inteligente, não é o beat que faz de mim estrela Meu rap seria bom até com um álbum em accapella Cansei de duplo sentido Minhas rimas agora são como as damas, têm 6º sentido No rap sou logaritmo, o X está em evidência Comecei como base e em pouco tempo me tornei potência Inventa, mas não rouba de fulanos Se não és tu que imitas, acusa o Jay-Z de plágio Vossas novelas não pa**am no meu can*l Se é pra cantar descompa**ado, então cantem sem instrumental Meu álbum tá aqui, tem mão Deus na produção E ainda a**im há quem me diz que não existe perfeição, huh? Cérebro deu-me ética Sento sempre tão bem nos instrumentais, man, é muita etiqueta E quanto à renovação constitucional Incluam uma estrofe minha bem no hino nacional